Há muito tempo tenho uma idéia do porque o futebol brasileiro está nessa draga de hoje. Antigamente, quando os estádios lotavam em todos os clássicos e até em jogos de menor expressão, dizia-se que jogariam o Palmeiras de Ademir da Guia contra o Corinthians de Rivellino. Ou, o Santos de Pelé contra o Cruzeiro de Dirceu Lopes e Tostão. Ou, Flamengo de Zico contra o Vaso de Roberto Dinamite. E o Inter de Falcão, a Portuguesa de Enéas, a Ponte de Dicá e o Guarani de Zenon. Ou seja, os times eram dos jogadores.
Agora os times são dos técnicos, dos Luxemburgos, dos Muricis, dos Manos.
O Luxemburgo no Corinthians deixou o Marcelinho Carioca no banco alegando que ele precisava marcar, mas nunca exigiu do Gilmar Fubá que ele chutasse, fintasse e decidisse jogos. Na verdade ele nunca tolerou estrelas maiores que ele nos times que dirige. Vejam o Palmeiras de hoje. Uma pálida equipe, nem sombra do grande Palmeiras. E o Luxa ganha 400 paus.
Os caras colocam 459 volantes pra jogar contra o Pirassununguense, ganham de 1 a 0 e posam de gênios e nós morremos de sono em frente da televisão. Quando perdem fazem como o Murici: dão respostas sem educação para os jornalistas porque não aceitam ser questionados sobre seus métodos científicos.
O Mano Menezes veio com um papo furado outro dia de treino alemão. "PelamordeDeus!!!"
Treino alemão não da pra aguentar. O Vicentão Queirós fazia aquilo no juvenil do Grêmio Atibaiense em 1979 e a molecada muito antes fazia no campinho cheio de barro do CTB e tenho certeza que em todo lugar do Brasil fazia-se a mesma coisa, nós só não sabiamos que chamava-se treino alemão. Tenha dó!
O problema é que jogador hoje em dia é tudo vaca de presépio, não tem personalidade, morrem de medo de contrariar o "professô" Por isso que temos na seleção os fabulosos Gilberto Silva, Elano, Felipe Melo e outros que tais, afinal, esses assombros de futebolistas fazem o que o professor manda, ou seja, correm feito loucos pra lá e pra cá, não produzem nada de útil e enchem nosso saco com um futebol chocho e sem graça. É claro, a estrela principal é o grande Kaka que como já disse anteriormente, é o maior mentiroso da trupe, já que tem o prestígio muito, mas muito maior do que apresenta em campo.
Finalmente, se seguindo a forma de hoje, temos de chamar a seleção brasileira de " seleção do Dunga", aí é que a coisa ficou feia de verdade, portanto, proponho uma campanha:
Devolvam os times e a seleção aos jogadores. Chega de "professores".
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