Na linguagem das peladas, mentiroso é o jogador que joga nada e pensa que joga. Kaka é um desses. Não faz um lançamento, erra passes toda hora, passa longos minutos sem pegar na bola, não organiza o jogo e é tido como craque. Pior, ele acredita.
Kaka é um mentiroso criado pelo marketing futebolístico. Num futebol nota 4 como o atual, Kaka é no máximo 3,5. Idolatrado pelos baba-ovos do futebol europeu que enxergam maravilhas naquelas peladas de luxo, que tem sim, organização, ótimos campos e muito dinheiro, mas não tem graça, não tem ginga. Ah é, tem beleza tática como dizem uns comentáristas para justificar seu gosto. Aí pergunto: Alguém paga para ver jogo de futebol com dribles, arrancadas, lançamentos ou paga para ver beleza tática, um bando de robos seguindo ordens de técnicos retranqueiros que só querem defender, eu não, que quem gosta de defesa é italiano.
Voltando ao Kaka, o que fez esse moço no futebol para ter tanto destaque, além da imagem ótima para propaganda? Campeão do mundo jogando alguns minutos em 2002 e quando foi titular em 2006 fracassou, sumiu no meio daquela bagunça armada pelos srs. Parreira e Zagalo, que são outros que não merecem o prestígio que tem, prestígio esse adquirido após ganhar de forma melancólica aquela Copa de 94, tendo cometido o sacrilégio de escalar Dunga e Mauro Silva no meio campo, dois dos maiores pernas de pau do futebol em todos os tempos.
Kaka jogava no Milan, dirão alguns. Grande coisa. O campeonato Italiano é um dos mais chatos da europa. Sonífero puro. Agora Kaka vai jogar no Real Madri, no maravilhoso espanhol que já teve como artilheiros os grandes Baltazar, o artilheiro de Deus, Hugo Sanches e Forlan, que no jogo Brasil e Uruguai só foi visto na hora dos hinos.
Li num jornal paulista que Kaka foi o melhor do jogo contra o Egito. Acho que o comentarista não viu os dois jogadores do Egito que deitaram em cima da nossa defesa, ou é mais um daqueles que não quer ir contra a maré.
Nesse futebol politicamente correto e chato de hoje, Kaka é o expoente máximo. Um simbolo de uma geração, assim como Dunga o foi na década de 90.
Pobre futebol.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Eu jogo basquete. Corro bastante e adoro marcar. Acho que se treinar futebol por alguns meses, seguindo a risca o esquema tático do treinador, viro um craque!
ResponderExcluirCom certeza, o comentarista do jornal não viu os dois atacantes do Egito. Eu, que não assisti ao jogo e só vi os melhores momentos da partida depois, consegui perceber que o tal de Zidan do Egito, fez a festa pra cima do "time cansado" do Brasil, como já vem justificando o nosso querido Dunga.